Muitas vezes o medo da cirurgia impede as pessoas de buscarem ajuda de um médico e permanecem com dor e desconforto. Desta maneira, a doença vai avançando e aumenta a curvatura da coluna causada pela Escoliose. Quando o diagnóstico é precoce, o quadro pode ser tratado de forma conservadora com colete, fisioterapia e até mesmo com cirurgia minimamente invasiva.

Por isso, o aconselhável é que as pessoas busquem o atendimento especializado o quanto antes, já que ela pode reduzir de 50 a 100% a anomalia. 

Mas, afinal, o que é Escoliose?

A escoliose é uma deformidade comum em jovens. O paciente apresenta a coluna em forma de C ou S, causando fortes dores, desconforto e outros problemas. Se não tratada adequadamente, a patologia pode se agravar.

A curvatura anormal da coluna para um dos lados do corpo, causada pela rotação das vértebras, é ocasionada por deformidades presentes no nascimento, ou herdadas ou causadas pelo ambiente até problemas genéticos, neuromusculares e desigualdade de comprimento dos membros. Um paciente com escoliose tem uma péssima postura, podendo levar a compressão de orgãos como  o pulmão por exemplo.  Além das dores, a rotação unilateral das costelas também  é um sinal. Além disso, por conta da curvatura acentuada, o posicionamento de ombros e quadril pode ficar desalinhado. Nestes casos, talvez a  cirurgia seja a solução

Tipos de Escoliose

Escoliose congênita – oriunda da má formação das vértebras no bebê;

Neuromuscular – relacionada, na maioria das vezes, a outros tipos de patologias, como espinha bífida ou paralisias, apresenta falta de controle muscular, levando à curvatura da coluna;

Escoliose idiopática – um dos tipos mais comuns, já que não apresenta causa conhecida aparente. Ainda assim, pode afetar tanto crianças, como adolescentes e adultos; 

Degenerativa  – é comum no público adulto, devido ao envelhecimento e desgastes dos discos intervertebrais;

Como identificar a necessidade de intervenção cirúrgica?

A cirurgia tem como objetivo realinhar a coluna, e isso é possível porque visa:

  • Reduzir a curvatura;
  • Bloquear o avanço da deformidade;
  • Prevenir problemas cardiorrespiratórios e neurológicos;
  • Melhorar a aparência estética do acometido;
  • Melhorar a qualidade de vida do paciente.

Então, mesmo a cirurgia não sendo obrigatória para casos de curvas maiores que 50 graus Cobb, a Escoliose tende a progredir mesmo após o final do crescimento. Um aspecto favorável a realização da cirurgia é que quanto menor a curva, mais fácil e menos agressiva é a correção.

Dicas de cuidado e prevenção de escoliose

Em alguns casos a Escoliose pode ser evitada por meio de medidas que estejam ao seu alcance, como:

  • Manter o cuidado com o peso físico. Estar em desacordo com o peso ideal para sua altura pode acarretar no surgimento ou mesmo agravamento do quadro de escoliose;
  • Não fumar, pois o fumo colabora para a osteoporose que favorece este quadro ; 
  • Praticar atividades físicas sempre com a orientação de um profissional, já que movimentos abruptos e inadequados podem gerar algum tipo de esforço ou mesmo fratura que debilita as funções físicas e colaboram para o quadro; 
  • Fazer do alongamento uma rotina e evitar ficar por muito tempo em uma mesma posição é fundamental para quem quer manter os ossos saudáveis e assim evitar patologias que estimulem a escoliose; e, por fim, 
  • Evitar o sedentarismo, já que um corpo saudável  tende a evitar complicações, mas também prepara o organismo para o tratamento melhor sucedido caso estas ocorram.

O tema, apesar de parecer complexo, é muito mais comum e deve ser tratado sem medo ou preconceito pelas pessoas. Afinal, um diagnóstico precoce sugere um tratamento ainda mais eficiente, com resultados mais precisos e, assim, gerando menos desconforto para o paciente.

Se sentir dor ou perceber uma deformidade na coluna, não hesite em buscar auxílio de um profissional capacitado. Ele irá te ajudar e se seu caso for cirúrgico, A CHANCE DE SUCESSO É ALTA!

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